Mito 1
Criança que não compartilha brinquedos não
está adaptada:
"Você tem de dividir o brinquedo com seu
amiguinho." "Isso não é seu, empreste para ele." Frases como
essas são comuns em uma sala de Educação Infantil. Para a criança, muitas
vezes, elas podem soar como uma ordem, uma obrigação, causando choro e recusa. "Aos
olhos dos adultos, a negação da criança em dividir é vista como egoísmo",
esclarece Débora Rana. Criar uma situação ameaçadora, aumentando o tom de voz
ou sugerindo uma punição caso a criança não divida ou colabore com um colega,
não é o caminho.
O que acontece Nos primeiros anos de vida, a criança encontra-se num momento autocentrado do seu desenvolvimento e desconhece as regras de convivência social. A compreensão do sentido e do prazer de compartilhar virá posteriormente, depois de um processo mais amplo de reconhecimento do outro.
Mito 2
O que acontece Nos primeiros anos de vida, a criança encontra-se num momento autocentrado do seu desenvolvimento e desconhece as regras de convivência social. A compreensão do sentido e do prazer de compartilhar virá posteriormente, depois de um processo mais amplo de reconhecimento do outro.
Mito 2
Criança adaptada é extrovertida e
participativa
Durante uma brincadeira de roda, a turma está toda
junta, cantando. Apenas uma criança olha para o teto, cantarola baixinho alguns
versos e não interage com as outras. A professora chama a atenção: "Cante
mais alto! Você está triste? Por que nunca participa?" Certamente, quem
age assim pensa que está incentivando a interação. Contudo, pode ocorrer o
efeito contrário. "O mais adequado é se perguntar qual estratégia seria
melhor para que a criança responda às atividades", diz Ana Paula Yasbek,
coordenadora pedagógica do Espaço da Vila, em São Paulo. Elogiar apenas os
alunos mais participativos aprofunda o sentimento de não-pertencimento.
O que acontece Existem
as crianças extrovertidas, como também as tímidas. O respeito à personalidade
de cada uma é essencial para o processo de adaptação e o direito à timidez
precisa ser assegurado.
Mito 3
Na Educação Infantil, todos precisam ser
amigos
"Que coisa feia! Dá a mão para o seu
colega." Fazer com que as crianças se tornem amigas não é tarefa da
escola, mas ensinar a conviver é um conteúdo imprescindível na Educação
Infantil. Nem crianças nem adultos são amigos de todas as pessoas que conhecem
e não por isso a convivência pessoal ou profissional é inviável. O papel do
professor é incentivar e valorizar o que as crianças têm em comum. A escolha
sobre com quem elas desejam ter uma relação mais próxima é absolutamente
dela.
O que acontece No período de adaptação, primeiro há a criação do vínculo para que o trabalho escolar aconteça. Ele deve estar baseado no respeito entre as crianças e entre elas e os professores. Aos poucos - e naturalmente -, a afetividade vai sendo construída baseada nas afinidades dentro do grupo.
Mito 4
O que acontece No período de adaptação, primeiro há a criação do vínculo para que o trabalho escolar aconteça. Ele deve estar baseado no respeito entre as crianças e entre elas e os professores. Aos poucos - e naturalmente -, a afetividade vai sendo construída baseada nas afinidades dentro do grupo.
Mito 4
Quando estão integrados ao grupo, os pequenos
não choram mais
Basta chegar à escola que as lágrimas aparecem. Se
a mãe vai embora, elas aumentam. Na hora de brincar, de comer, de ler, choro.
Muitos professores ficam desesperados e tentam distrair a criança mostrando
imagens ou arrastando-a para um canto com brinquedos. Um engano, pois essa
atitude pode atingir o objetivo imediato - que é acabar com o choro -, mas não
resolve o problema.
O que acontece "Essa manifestação é apenas um sintoma do desconforto da criança", afirma Débora Rana. Interpretar esse e outros sinais - como inapetência e doenças constantes - é fundamental durante a adaptação. O que eles significam? Por outro lado, a ausência do choro não quer dizer que a criança está necessariamente se sentindo bem: o silêncio absoluto pode ser um indicador de sofrimento.
Mito 5
O que acontece "Essa manifestação é apenas um sintoma do desconforto da criança", afirma Débora Rana. Interpretar esse e outros sinais - como inapetência e doenças constantes - é fundamental durante a adaptação. O que eles significam? Por outro lado, a ausência do choro não quer dizer que a criança está necessariamente se sentindo bem: o silêncio absoluto pode ser um indicador de sofrimento.
Mito 5
A presença dos pais nos primeiros dias só
atrapalha a adaptação
Na porta da sala, uma dezena de pais se acotovela
querendo ver os filhos em atividade. A cena, pesadelo para muitos professores
de Educação Infantil, que não sabem se dão atenção às crianças ou aos adultos,
é representativa de um elemento essencial para que a adaptação aconteça bem: a
boa integração entre a família e a escola, que deve acontecer desde o começo do
relacionamento.
O que acontece Nem todo pai ou mãe conhece as fases de desenvolvimento da criança e as estratégias pedagógicas usadas durante a adaptação. Eles têm direito de ser informados e essa troca é fundamental na transição dos pequenos do ambiente doméstico para o escolar. A ansiedade dos pais vai diminuir à medida que a confiança na escola aumenta - e isso só acontece quando há informações precisas sobre a trajetória dos pequenos.
O que acontece Nem todo pai ou mãe conhece as fases de desenvolvimento da criança e as estratégias pedagógicas usadas durante a adaptação. Eles têm direito de ser informados e essa troca é fundamental na transição dos pequenos do ambiente doméstico para o escolar. A ansiedade dos pais vai diminuir à medida que a confiança na escola aumenta - e isso só acontece quando há informações precisas sobre a trajetória dos pequenos.
Referencias:
http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/adaptacao-fim-cinco-mitos-educacao-infantil-515710.shtml?page=0
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